Na última semana, o ativista Pedro Arthur (@pedroarthurce), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), protagonizou uma ação polêmica durante a passagem do deputado federal José Guimarães (PT-CE) por Fortaleza. Vestido com uma cueca recheada de dólares cenográficos, o militante encenava um protesto satírico fazendo alusão ao escândalo do “dólar na cueca”, episódio que marcou a trajetória política do parlamentar no auge do escândalo do mensalão, em 2005.
A encenação, porém, terminou em confusão. O que começou como um protesto performático acabou em empurra-empurra, gritaria e agressões. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que Pedro Arthur é cercado por simpatizantes do PT e acaba caindo no chão após troca de empurrões.
“Era uma manifestação pacífica e simbólica. A resposta foi a violência de quem não aceita ser confrontado com o próprio passado”, afirmou Pedro Arthur em vídeo publicado em suas redes sociais.
O protesto gerou forte repercussão nas redes, com defensores da liberdade de expressão criticando a reação agressiva ao ato satírico. Já apoiadores do deputado classificaram a ação como desrespeitosa e provocativa.
José Guimarães, por sua vez, negou qualquer ligação com os dólares encontrados à época, atribuindo o episódio a uma “armação”. Em diversas ocasiões, o parlamentar reforçou que jamais foi condenado no caso e que sua trajetória política fala por si.
O incidente reacende o debate sobre os limites do protesto político e a intolerância com manifestações críticas — especialmente quando envolvem figuras públicas com histórico polêmico.
As informações São do portal Metrópole News
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