Três municípios da Região Metropolitana de Fortaleza — Maranguape, Caucaia e Maracanaú — figuram entre as 10 cidades mais violentas do Brasil em 2024, segundo o Anuário de Segurança Pública.

O levantamento considera cidades com mais de 100 mil habitantes e analisa a taxa de mortes violentas intencionais (MVI), que incluem homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios.

Maranguape lidera ranking nacional

Maranguape ocupa o 1º lugar no ranking nacional, com uma alarmante taxa de 79,9 mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. É a cidade mais violenta do Brasil em 2024 dentro do recorte populacional avaliado.

Caucaia e Maracanaú também preocupam

Caucaia aparece na 8ª posição nacional, consolidando sua presença frequente entre os municípios com altos índices de violência nos últimos anos. Logo em seguida, Maracanaú surge na 9ª colocação, evidenciando o cenário crítico na Região Metropolitana da capital cearense.

A inclusão das três cidades cearenses entre as dez mais violentas acende um sinal de alerta sobre a atuação das políticas públicas de segurança no Estado.

Ceará entre os três estados mais violentos do país

No recorte estadual, o Ceará também apresenta indicadores preocupantes. Com uma taxa de 37,5 mortes violentas por 100 mil habitantes, o estado ocupa a 3ª posição no ranking nacional de violência. O Amapá lidera a lista com 45,1 mortes, seguido da Bahia, com 40,6 mortes por 100 mil habitantes.

Violência em alta e desafios para o poder público

O Anuário de 2024 reforça uma tendência já observada em edições anteriores: a concentração da violência letal em áreas urbanas periféricas e regiões metropolitanas. Especialistas apontam a expansão do crime organizado, a ausência de políticas públicas estruturantes e a fragilidade da segurança preventiva como fatores determinantes para os índices alarmantes.

A presença de cidades cearenses nos primeiros lugares do ranking evidencia a necessidade urgente de revisão das estratégias de combate à violência, com foco na repressão qualificada, prevenção social, inteligência policial e maior presença do Estado nas comunidades mais afetadas.

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