A 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital de São Paulo decretou a falência da renomada rede de livrarias Saraiva, após a própria empresa solicitar a medida. A decisão ocorre no contexto de um processo de recuperação judicial, motivado por uma dívida de R$ 675 milhões.
A Saraiva, que já foi considerada a maior rede de livrarias do país, oficializou a autofalência e teve sua solicitação atendida na última sexta-feira, 6 de outubro. O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, ao proferir a sentença, destacou que o plano de recuperação judicial não foi cumprido, levando à conclusão de que a falência era a única opção viável.
A decisão da Justiça implica na suspensão de ações e execuções contra a empresa, permitindo que a Saraiva reorganize seus ativos e apresente uma relação de seus credores. A rede de livrarias, que desempenhou um papel significativo na difusão da cultura literária no Brasil ao longo dos anos, agora enfrenta um capítulo desafiador em sua história.
O processo de falência da Saraiva traz à tona reflexões sobre os desafios enfrentados pelo mercado de livros e varejo, especialmente diante das mudanças nos hábitos de consumo e nas dinâmicas de comércio eletrônico. Acompanharemos de perto o desenvolvimento dessa situação e seu impacto no setor de livrarias no Brasil.