No ano de 2024, a administração do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma série de medidas de corte de verbas que afetaram profundamente áreas cruciais como saúde, educação e programas sociais. Segundo informações da Folha de São Paulo, os cortes ultrapassaram a marca de R$ 4 bilhões em diversos ministérios, como parte dos esforços para ajustar o Orçamento às novas diretrizes fiscais.
O Ministério da Saúde foi um dos mais impactados por essas medidas, enfrentando cortes significativos em programas essenciais. O Programa Farmácia Popular, uma das bandeiras da saúde durante o governo de Lula, sofreu uma redução drástica de cerca de 20% em seus recursos. Esse corte representa uma diminuição de R$ 107 milhões dos R$ 140 milhões retirados do ministério, comprometendo a entrega de medicamentos com desconto para a população.
Além disso, os cortes atingiram bolsas em universidades e a educação básica, enfraquecendo ainda mais o sistema educacional do país. Programas como o Criança Feliz, que visam o desenvolvimento infantil e apoio às famílias em situação de vulnerabilidade, também foram afetados, assim como o financiamento das comunidades terapêuticas, estruturas fundamentais para o tratamento de pessoas com problemas relacionados ao uso abusivo de álcool e drogas.
Essas medidas geraram preocupação e críticas por parte de especialistas e da sociedade civil, que alertam para os impactos negativos que os cortes podem causar no acesso aos serviços básicos de saúde e educação, especialmente para os mais vulneráveis. O debate sobre a gestão do orçamento público e a priorização de investimentos em áreas estratégicas continua em destaque, enquanto o país enfrenta os desafios de garantir o bem-estar e a qualidade de vida de sua população.
