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O pré-candidato Waldemir Catanho (PT) gerou polêmica ao insinuar, em uma publicação nas redes sociais, que programas como "Bora de Graça", "Bora Habitar" e "Bora Pavimentar" podem ser descontinuados caso ele não seja eleito. A postagem, de tom alarmista, sugere que a continuidade desses programas depende de sua vitória nas urnas.
Em uma postagem anterior, Catanho já havia afirmado que o ex-prefeito Naumir seria contra o "Bora de Graça". Agora, ele amplia a discussão de forma mais genérica, levantando dúvidas sobre o futuro das iniciativas da atual gestão, das quais é apoiado pelo prefeito Vitor Valim.
A frequência com que Catanho utiliza o termo "Bora", marca registrada dos programas da administração atual, levanta questões sobre suas intenções. Seria uma tentativa de se apropriar dos créditos dessas ações para reforçar sua campanha eleitoral, aproveitando o apoio do atual gestor? Ou será apenas uma coincidência linguística?
Enquanto destaca os pontos positivos da gestão Valim, Catanho ignora as deficiências que têm afetado a população. Será que sua próxima publicação será "Bora Pagar os Médicos", referindo-se às greves frequentes devido a atrasos salariais, ou "Bora Abastecer os Postos de Saúde", evidenciando a falta de medicamentos e insumos básicos?
Embora Catanho exalte os sucessos da atual administração, a realidade é que as falhas superam os benefícios. Sua campanha, ao focar apenas nas conquistas, deixa de abordar problemas críticos que impactam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos. É crucial que eleitores estejam cientes não apenas das promessas, mas também das omissões e desafios enfrentados pela gestão atual.