Com mais de 90 boxes ainda fechados, permissionários do Mercado da Jurema levam abaixo-assinado à Câmara em busca de solução

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Permissionários do Mercado da Jurema, em Caucaia, entregaram um abaixo-assinado à Câmara Municipal nesta semana cobrando providências para a situação de estagnação do equipamento público. Segundo os trabalhadores, mais de 90 boxes que foram licitados ainda aguardam liberação para funcionamento, enquanto diversos outros já entregues permanecem fechados. Atualmente, de acordo com os permissionários, apenas cerca de 60 boxes operam com frequência no local.

A situação tem causado frustração entre os comerciantes, que esperavam maior dinamismo e oportunidades com a reestruturação do mercado. Para eles, a morosidade no processo de entrega dos espaços e a falta de resposta clara por parte da administração pública vêm prejudicando o pleno funcionamento do mercado e o fortalecimento da economia local.

Em busca de esclarecimentos, a reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Caucaia, que respondeu em nota. Segundo o órgão, o processo de licitação dos boxes teve início ainda na gestão anterior, com o chamamento público realizado em dezembro de 2024. Em fevereiro deste ano, ocorreu a abertura dos envelopes com as propostas técnicas, conforme o cronograma.

“A próxima etapa é a divulgação do resultado da análise de habilitação, prevista para o mês de julho. Ao todo, 289 pessoas participaram da seleção”, informou a Prefeitura.

Ainda segundo a nota, alguns permissionários atualmente em atividade assinaram um termo de permissão provisória com a gestão anterior, o que permitiu a abertura antecipada de parte dos boxes.

A Prefeitura também anunciou que, nos próximos dias, será realizada uma vistoria técnica no Mercado da Jurema e no Camelódromo. O objetivo é fiscalizar os boxes já entregues e identificar os motivos pelos quais muitos ainda não estão em funcionamento.

“O compromisso da administração municipal é garantir a transparência e o correto uso dos espaços públicos, promovendo justiça no processo de ocupação e pleno funcionamento do equipamento”, conclui a nota.

Enquanto aguardam respostas concretas, os permissionários seguem mobilizados, esperando que a cobrança junto ao Legislativo acelere a solução do impasse.

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