Em meio à polêmica sobre a suspensão de 25 linhas de ônibus em Fortaleza, a Prefeitura da Capital, por meio da Etufor, divulgou nota pública informando que o subsídio pago mensalmente às empresas de transporte coletivo é de R$ 16 milhões. Isso ocorre mesmo em um cenário onde o passageiro desembolsa R$ 4,50 por viagem.

O caso chama atenção quando comparado a Caucaia, município vizinho, onde o transporte público é gratuito para a população. Em dezembro de 2020, a Prefeitura de Caucaia informou que o programa “Bora de Graça” custava cerca de R$ 4 milhões por mês — valor quatro vezes menor que o gasto em Fortaleza, onde, além do subsídio, os usuários continuam pagando passagem.

Apesar da diferença de valores, Caucaia reduziu recentemente em R$ 1 milhão o orçamento mensal do programa, o que gerou redução de frota, superlotação e atrasos frequentes.

A comparação levanta um ponto crucial: o custo do transporte público não desaparece quando o serviço é gratuito para o usuário. Em Fortaleza, mesmo com o pagamento da passagem, a Prefeitura mantém um pesado subsídio às empresas. Em Caucaia, o benefício social existe, mas sofre com contenções que impactam diretamente a qualidade do serviço.

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