Na última sexta-feira (1º), uma mãe tomou a difícil decisão de registrar uma queixa de agressão contra a creche frequentada por sua filha de oito meses, localizada no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza. Vanessa Raaby, mãe da criança, alega ter percebido mudanças no comportamento da filha após o ocorrido.

A Escola Aquarela, alvo das acusações, divulgou uma nota negando veementemente as alegações de agressão. A instituição alega que os hematomas na criança surgiram devido a um incidente envolvendo outra criança na creche, afirmando que uma criança de pouco mais de um ano teria mordido a bochecha da menina.

No entanto, a mãe da vítima, Vanessa Raaby, não aceitou a explicação e buscou imediatamente a Casa da Mulher Brasileira para registrar um boletim de ocorrência. Além disso, ela usou as redes sociais para denunciar o caso, recebendo apoio e relatos semelhantes de outras mães.

Em suas declarações, Vanessa destacou que a mudança no comportamento da filha foi notável após as alegadas agressões. A criança, antes ativa e brincalhona, agora demonstra aversão ao brincar e constantemente procura ficar próxima da mãe. A situação ganha contornos mais amplos com relatos adicionais de mães, algumas mencionando filhas mordidas por monitoras e ex-funcionárias que denunciam a falta de qualificação dos profissionais na escola.

O caso levanta questionamentos sobre a segurança e o ambiente proporcionado por instituições de ensino, além de colocar em destaque a necessidade de uma investigação minuciosa para apurar as denúncias e garantir a proteção das crianças matriculadas na creche. Enquanto a Escola Aquarela nega as acusações, a sociedade aguarda respostas claras e medidas adequadas para assegurar a integridade das crianças e a confiança dos pais nas instituições educacionais.