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Economia

Gol Registra Perdas Bilionárias e Revela Dados Desanimadores em Balanço Trimestral

As ações da Gol, gigante do setor aéreo brasileiro, voltaram a liderar as baixas na Bolsa de Valores brasileira (B3), registrando uma queda vertiginosa de 33,11%

Por Ricardo Cavalcante 30/01/2024 às 11:37:51

As ações da Gol, gigante do setor aéreo brasileiro, voltaram a liderar as baixas na Bolsa de Valores brasileira (B3), registrando uma queda vertiginosa de 33,11% nesta segunda-feira, 29 de janeiro, e cotadas a R$ 3,96. O declínio se intensificou no decorrer da tarde, com acentuação particular após as 16 horas, quando, anteriormente, por volta das 13 horas, a redução era de "apenas" 12%. Durante o pregão, as negociações dos papéis foram interrompidas diversas vezes devido à instabilidade.

Segundo dados compilados pelo analista Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta, desde a última quinta-feira, quando a Gol solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos, a empresa aérea já perdeu R$ 1,050 bilhão em valor de mercado. Num intervalo de apenas um mês, entre 29 de dezembro de 2023 e esta segunda-feira, 29 de janeiro, essa desvalorização alcançou a marca de R$ 2,1 bilhões.

Neste mesmo dia, a companhia aérea anunciou que encerrou o mês de dezembro com um endividamento de R$ 20,176 bilhões. Além disso, seu patrimônio líquido fechou negativo em R$ 23,3 bilhões ao término do quarto trimestre, evidenciando uma piora de 6% em comparação com o trimestre anterior.

Essas informações, ainda não auditadas, foram divulgadas pela empresa em um documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), antecipando dados do balanço do quarto trimestre de 2023, que serão apresentados à Justiça nos Estados Unidos.

Os investidores reagiram negativamente a esses dados, resultando na forte queda dos papéis, mesmo com o tribunal americano liberando, também nesta segunda-feira, US$ 350 milhões em empréstimos para a empresa. Essa quantia representa uma parcela do financiamento dentro do processo de recuperação judicial, conhecido como "debtor-in-possession" ou DIP, no valor total de US$ 950 milhões, sendo desembolsada por detentores de títulos da Abra, controladora da Gol, e da colombiana Avianca.

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