A Câmara dos Deputados deliberou e manteve, por uma significativa maioria de 277 votos favorĂĄveis, a prisão em flagrante e sem direito à fiança do deputado Chiquinho Brasão no caso envolvendo a morte da ativista Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A votação registrou 129 votos contrĂĄrios à prisão e 28 abstenções.
No contexto nacional, a posição dos parlamentares cearenses também foi decisiva. Onze deles votaram a favor da prisão de Brasão, destacando-se figuras como Dayane Bittencourt, José Guimarães, e André Figueiredo. Por outro lado, cinco deputados cearenses foram contrĂĄrios à prisão, incluindo Fernanda Pessoa, Danilo Forte, e André Fernandes. Duas abstenções foram registradas, uma delas do ex-senador Eunício Oliveira.
Além disso, quatro deputados do CearĂĄ estiveram ausentes durante a votação, entre eles Luizianne Lins e Moses Rodrigues.
A decisão da Câmara gerou amplo debate e divisão de opiniões, refletindo a complexidade e sensibilidade do caso que envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista. O desfecho da votação desperta questionamentos sobre a eficĂĄcia do sistema de justiça e a responsabilidade dos representantes eleitos perante a sociedade.
Enquanto isso, o caso segue em desenvolvimento, com os desdobramentos do processo judicial sendo acompanhados atentamente pela população e pela classe política, que aguarda por justiça e esclarecimentos sobre um dos crimes mais chocantes da recente história brasileira.