Faltando pouco mais de um mês para as convenções partidárias, as pré-candidaturas de direita e esquerda ainda não conseguiram engajar o apoio esperado. As convenções estão agendadas para ocorrer entre os dias 20/06 a e 5/07, momento em que os candidatos serão oficializados pelos partidos e posterior homologação junto ao (TRE).

No espectro da direita, o coronel Aginaldo, representante do (PL), surge como pré-candidato, tendo percorrido Caucaia em eventos que contam com um eventual apoio do ex-presidente Bolsonaro. No entanto, até o momento, Aginaldo não conseguiu a presença do ex-presidente em nenhum evento do partido.

Apesar das tentativas de capitalizar o voto bolsonarista, a direita enfrenta divisões internas, com outros nomes, como Deuzinho Filho e o vereador Mersinho, que apoiaram Bolsonaro na última campanha. Essa fragmentação compromete a unidade e reduz as chances de uma candidatura da direita avançar para o segundo turno, especialmente diante de figuras políticas estabelecidas como Emilia Pessoa e Naumir Amorim.

Por outro lado, a pré-candidatura de Waldemir Catanho, representante do (PT), emerge como uma alternativa na esquerda. Catanho conta com apoio de figuras como o ministro da educação, Camilo Santana, e o governador, Elmano de Freitas. No entanto, esses apoios não são isentos de controvérsias, especialmente em meio a greves em institutos federais e críticas à segurança pública.

Além disso, o respaldo do presidente Lula pode ser um trunfo, embora sua popularidade tenha sido afetada por políticas de regulação e aumento de impostos, além de sua defesa do marco regulatório das redes sociais, medida que pode impactar a comunicação no país.

Catanho tem buscado aumentar sua visibilidade, destacando sua antiga casa, no Parque Albano. No entanto, sua falta de reconhecimento entre os habitantes representa um desafio, mesmo sendo endossado pelo prefeito, Vitor Valim. A baixa popularidade de Catanho abre espaço para outros políticos, especialmente considerando a história recente em que o PT lançou Elmano em 2020, enquanto Camilo Santana apoiou Naumir Amorim, do PSD, partido integrante da base governista estadual.