Brasil

Professora é Filmada Jogando Água em Aluno para Acordá-lo Durante Aula em Escola Particular de Guaraí

Vídeo viraliza nas redes sociais e levanta questões sobre conduta pedagógica e respeito no ambiente escolar

Por Ricardo Cavalcante

15/09/2023 às 18:37:16 - Atualizado há

Um vídeo que circula amplamente nas redes sociais tem gerado intensos debates sobre a conduta de professores e o respeito no ambiente escolar. Nas imagens, registradas em uma escola particular em Guaraí, Tocantins, uma professora é vista jogando água na cabeça de um estudante para acordá-lo durante o horário de aula. O incidente ocorreu nesta quinta-feira (14/9).

As imagens capturam uma sala de aula com vários estudantes sentados, enquanto um adolescente descansa no chão próximo à parede. A professora, que ministra aulas de Português e Literatura, se aproxima do aluno com uma garrafa de água, inverte o objeto e começa a despejar água em sua cabeça.

O jovem desperta sobressaltado, enquanto os colegas na sala começam a rir da situação. Alguns alunos parecem perplexos diante do ocorrido. Durante o vídeo, é possível ouvir a professora dizendo: "Vai para casa, não tem vergonha não?"

Diante da divulgação do vídeo, o G1 procurou o Colégio Comercial Impacto, onde o incidente ocorreu, bem como a professora envolvida. No entanto, até o momento, não houve resposta por parte da instituição ou da docente.

O vídeo rapidamente gerou indignação e preocupação entre pais, alunos e a comunidade em geral. A ação da professora levanta questões sobre os limites da conduta pedagógica e o tratamento adequado dos alunos, especialmente em situações que envolvem sono ou distração em sala de aula.

As redes sociais têm sido um canal para a disseminação de vídeos que evidenciam incidentes no ambiente escolar, e isso tem provocado discussões sobre o papel dos educadores, a necessidade de respeito e empatia no ensino e a importância de medidas para garantir um ambiente escolar seguro e inclusivo para todos os estudantes. O caso de Guaraí, agora amplamente conhecido, alimenta essas discussões e levanta a questão da responsabilidade das instituições de ensino em lidar com situações desse tipo.


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