O velório do menino Guilherme, de apenas 1 ano e 7 meses, foi marcado por forte comoção e revolta na comunidade do Castelo Encantado, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Familiares, vizinhos e amigos se reuniram para prestar as últimas homenagens à criança, cuja morte trágica tem gerado pedidos por justiça e punição exemplar aos responsáveis.

Guilherme morreu em uma unidade hospitalar de Fortaleza após ser vítima de agressões e maus-tratos. De acordo com a Polícia Militar, o padrasto confessou ter espancado o menino. Ele relatou que, após desferir um golpe, percebeu que “a pancada podia ter sido muito forte”, momento em que a criança teria começado a se contorcer e desmaiado.

O homem foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva após audiência de custódia. Já a mãe da criança, que também foi detida, foi liberada após prestar depoimento. A investigação apura o grau de responsabilidade da mulher no caso.

O laudo preliminar indicou múltiplas lesões no corpo da vítima, incluindo marcas no pescoço, rosto e tórax. Inicialmente, o agressor tentou justificar os ferimentos como resultado de uma queda no banheiro. No entanto, uma testemunha relatou ter visto o homem tentando reanimar a criança na rua e percebeu que o bebê já estava desacordado e com sinais visíveis de violência.

A Delegacia Metropolitana de Caucaia segue à frente das investigações. O caso é tratado como homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de crueldade. A comoção tomou conta das redes sociais e mobilizou moradores da região, que realizaram pequenos atos simbólicos pedindo justiça em nome de Guilherme.

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