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Fortaleza

Profissionais da Santa Casa de Misericórdia Protestam em Fortaleza por Salários Atrasados: "Sarto caloteiro, Pague o que é Nosso"

Manifestação em frente à Secretaria de Saúde cobra respostas da Prefeitura de Fortaleza, que enfrenta críticas por investimentos no Réveillon enquanto salários ficam pendentes.

Por Ricardo Cavalcante 04/01/2024 às 16:41:27

Gritos de "Sarto caloteiro, pague o meu dinheiro" ecoaram nas imediações da Secretaria de Saúde Municipal em Fortaleza, quando profissionais da Santa Casa de Misericórdia realizaram uma manifestação em busca de respostas sobre seus salários atrasados. O movimento, que reuniu diversos trabalhadores da saúde, teve como objetivo chamar a atenção da Prefeitura de Fortaleza para a situação crítica que a categoria enfrenta, com dois meses de salários pendentes.

Líderes do movimento buscaram uma reunião com Galeno Taumaturgo, o atual secretário de Saúde, na esperança de encontrar soluções para o impasse financeiro. No entanto, segundo relatos dos manifestantes, em vez de Taumaturgo, a equipe técnica da Secretaria foi designada para dialogar com os profissionais, resultando em uma falta de resolução efetiva.

"Diante da ausência da abertura do sistema da Secretaria de Finanças do Município para autorizar os repasses e os recursos financeiros, queremos uma resposta. O secretário não recebeu o Sindsaúde. Apenas a equipe técnica foi recebida, mas a situação não avançou", declararam os organizadores do protesto.

Os profissionais da Santa Casa enfatizaram a gravidade da situação, mencionando a possibilidade de acamparem em frente à sede da Secretaria de Saúde até que seus salários sejam regularizados. Durante o protesto, os manifestantes destacaram o contraste entre os investimentos consideráveis feitos para o Réveillon de Fortaleza e a negligência em relação aos salários dos trabalhadores da saúde.

"Pais e mães de família estão com contas a pagar. É inadmissível, imoral, vergonhoso e irresponsável por parte do governo. Gastaram milhões com o Réveillon de Fortaleza. Se não houver pagamento, nós vamos acampar aqui na SMS", afirmaram os trabalhadores, enfatizando a necessidade de priorizar o pagamento dos salários em detrimento de eventos festivos.


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