A violência sem freios no Ceará atingiu níveis alarmantes nesta terça-feira, 23 de abril, quando um adolescente de apenas 16 anos foi brutalmente assassinado em uma escola na capital cearense. Segundo relatos, o jovem, que seria ex-aluno da instituição, acompanhava sua irmã quando foi alvejado por tiros. Mesmo buscando refúgio dentro da escola, acabou sendo morto na frente de funcionários e alunos, em mais um episódio de violência que assombra o estado.
Este não foi um incidente isolado. No mesmo dia, um servidor do Instituto Dr. José Frota (IJF) também foi vítima da violência dentro da unidade hospitalar, ampliando ainda mais o cenário de caos e insegurança que assola o Ceará. Em meio a esses dois crimes brutais, é evidente que o estado enfrenta uma crise de segurança pública sem precedentes, onde até mesmo órgãos públicos não estão imunes à violência desenfreada.
Enquanto a população cearense clama por medidas eficazes para conter a escalada da criminalidade, os líderes políticos, em vez de demonstrarem união e cooperação, preferem travar embates mesquinhos entre si. Em vez de priorizarem soluções para enfrentar o problema, o governador e o prefeito de Fortaleza se envolvem em uma troca de farpas que demonstra uma falta de compromisso com o bem-estar da população.
Enquanto a violência continua ceifando vidas inocentes e espalhando o medo e a insegurança pela sociedade, é fundamental que as autoridades abandonem as disputas políticas e se unam em prol de ações concretas para proteger os cidadãos e restaurar a paz no estado. A segurança pública não pode ser negligenciada em meio a jogos de poder e rivalidades políticas; é hora de agir com urgência e determinação para acabar com essa onda de violência que assola o Ceará.
