A Receita Federal, em parceria com forças de segurança e órgãos reguladores, realizou na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Guilherme Rocha, com o objetivo de combater a comercialização de produtos piratas e de origem irregular no Centro de Fortaleza, especialmente na Rua Guilherme Rocha, tradicional polo do comércio popular da capital.

A ação teve como foco a fiscalização de seis estabelecimentos previamente mapeados por meio de denúncias anônimas e investigações da própria Receita. O principal alvo foram produtos contrafeitos ou importados sem o pagamento de tributos, conhecidos como descaminho, além de itens que oferecem risco à saúde e à segurança do consumidor por não possuírem certificações obrigatórias.


📦 Produtos apreendidos

Entre os materiais recolhidos estão:

  • Celulares de origem não identificada;

  • Garrafas térmicas e acessórios diversos para celulares, como capas, carregadores e películas;

  • Fones de ouvido sem fio e rádios portáteis.

Os números oficiais da apreensão devem ser divulgados ainda hoje pela Receita Federal.


👥 Estrutura da operação

A operação mobilizou um efetivo robusto e contou com apoio de diversas instituições:

  • 25 servidores da Receita Federal

  • 24 policiais militares, incluindo equipes do BOPE, COTAM e Policiamento de Eventos do Batalhão de Choque

  • 3 técnicos da Anatel

  • Representantes jurídicos de marcas registradas

  • Agentes da AMC, responsáveis pela logística e controle de tráfego no local

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) participou da operação para verificar se os produtos eletrônicos apreendidos tinham certificação obrigatória, exigência que garante que os itens passaram por testes de segurança e qualidade.


📍 Nome da operação e próximos passos

O nome “Operação Guilherme Rocha” faz referência à rua onde os principais alvos foram localizados. A Receita Federal ressaltou que a iniciativa também tem um caráter educativo e simbólico, com o objetivo de conscientizar lojistas e consumidores sobre os riscos e as ilegalidades envolvidas na compra e venda de produtos falsificados.

A fiscalização no Centro de Fortaleza será contínua e poderá ser estendida para outros corredores comerciais da cidade nos próximos meses.

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