O ex-prefeito de Caucaia, Vitor Valim, utilizou suas redes sociais nesta semana para relembrar a solenidade que marcou a retirada das catracas do transporte público gratuito do município, no âmbito do programa “Bora de Graça”, criado durante sua gestão. A publicação surge em meio às discussões sobre o possível retorno das catracas aos veículos, medida que tem gerado polêmica entre moradores e lideranças locais.

Em um #TBT simbólico, Valim compartilhou imagens do ato que oficializou a abolição das catracas e escreveu:

“O dia em que Caucaia aboliu as catracas é, hoje, um #TBT mais do que importante de se recordar. O retorno das catracas no Bora de Graça, o maior programa de tarifa zero do país, representa o retrocesso. Mais do que um obstáculo físico, as catracas simbolizam menos inclusão, menos acesso, menos dignidade para quem mais precisa.”

O ex-prefeito destacou que a retirada das catracas não foi apenas uma mudança estrutural, mas um gesto de transformação social que libertou os cidadãos da cobrança de tarifas, ampliando o direito à mobilidade e facilitando o acesso de pessoas com deficiência, idosos e trabalhadores.

O “Bora de Graça”, implementado em Caucaia em 2022, tornou-se o maior programa de tarifa zero em operação no Brasil e atraiu atenção de gestores públicos de outros municípios e estados. De acordo com Valim, o modelo foi inspiração direta para o programa “Vai e Vem”, lançado posteriormente pelo Governo do Estado do Ceará.

A lembrança do ex-prefeito reacende o debate sobre a importância do transporte público gratuito como instrumento de inclusão social. Ainda não há confirmação oficial por parte da Prefeitura sobre o retorno das catracas, mas o tema tem movimentado as redes sociais e provocado reações de diversos setores da sociedade.

A postagem de Vitor Valim, ao destacar um momento emblemático da sua gestão, reforça a visão de que políticas públicas inclusivas podem marcar positivamente a vida da população — e que qualquer tentativa de reversão pode ser vista como um duro golpe aos que mais dependem do transporte coletivo.

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