Durante um evento realizado em Goiânia, o ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) admitiu que, neste momento, não possui uma legenda para disputar as eleições de 2026. O pedetista afirmou estar insatisfeito com os rumos do PDT e acusou o grupo político do Ceará, liderado pelo governador Elmano de Freitas (PT) e pelo ministro da Educação Camilo Santana (PT), de ter “tomado” o controle da sigla no estado.

Ciro também revelou que esse grupo político cearense busca uma aproximação com o União Brasil, legenda que, segundo ele, deve ser o novo destino partidário de Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza e aliado histórico. O próprio Ciro não descartou seguir o mesmo caminho, o que poderia redesenhar o cenário político no Ceará e influenciar alianças em nível nacional.

A possível migração para o União Brasil e a perda de apoio da federação formada por PP e União Brasil podem enfraquecer a oposição cearense, que já enfrenta dificuldades de articulação. Analistas avaliam que os próximos passos de Ciro Gomes serão decisivos para definir a formação de blocos políticos e o tabuleiro eleitoral de 2026.

Com seu futuro partidário indefinido, Ciro volta a ocupar o centro do debate político, levantando questionamentos sobre o papel que desempenhará na próxima corrida presidencial e sobre o reposicionamento das forças políticas no Ceará e no país.

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